terça-feira, 23 de outubro de 2012
“Não adianta implorar para ninguém ficar, fica quem quer. E é por isso que estou deixando você ir. Não estou desistindo, nem sendo fraca. Deus bem sabe o que se passa dentro de mim. Sabe de todas as ''perguntas'' que faço aos prantos, sem resposta. Ou talvez essa seja a resposta: deixar você ir. Eu errei, você errou, erramos. E ajoelhar aos seus pés não muda nada, só tortura mais. Então vou sumir um pouco, te bloquear da minha mente. Não quero ouvir notícias suas, nem boa nem ruim. Não vou responder mensagem, não agora. Você precisa sentir falta, precisa ver se realmente me quer. E eu não irei estar aqui te esperando E ainda que eu esteja sendo forte, se você voltar, eu deixo você entrar. Mas cada dia a mais, é algo a menos. E a verdade, você sabe, se tiver que ser, daqui 10 anos a gente se encontra. Boa sorte sem mim.”
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Como eu aguento guardar tanta coisa comigo, por tanto tempo? Como eu aguento pensar o tempo todo e não dizer sequer uma palavra? Como? Sufoca, sabia? Mas eu não consigo! Muita coisa do que eu sinto ninguém vai saber, muito segredo meu talvez eu nunca chegue a contar. E eu sou assim. Um acúmulo de palavras não ditas, de coisas escondidas, de pensamentos privados. Só que uma hora a gente explode. Ah, explode… Uma hora a gente sai contando tudo, só pra poder respirar. Uma hora a gente não aguenta mais e fala, desabafa. Mas algo sempre fica guardado com a gente. Sempre. Porque uma parte de nós é aquilo que ninguém desconfia.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
A gente reclama muito da dependência, mas como é maravilhosa a dependência, confiar no outro, confiar no outro a ponto de não somente repartir a memória, mas repartir as fantasias. Confiar no outro a ponto de esquecer quem se foi assim que o outro esteja junto, é talvez chegar em casa e contar seu dia e só sentir que teve um dia quando a gente conta como foi. É como se o ouvido da outra pessoa fosse nossos olhos. Amar é uma confissão. Amar é justamente quando um sussurro funciona melhor que um grito. Amar é não ter vergonha de nossas dúvidas, é falar uma bobagem e ainda se sentir importante. É lavar louça e nunca estar sozinho. É arrumar a cama e nunca estar sozinho. É aquela vontade danada de andar de mãos dadas durante o dia e de pés dados durante a noite.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
“Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?”
— | Caio Fernando Abreu |
quarta-feira, 13 de junho de 2012
“Eu prometo que vou te fazer rir quando você estiver quase chorando, prometo que vou te abraçar tão forte que vou escutar seus ossinhos estalar, prometo que vou voltar correndo quando você me pedir pra ir embora, prometo que vou cuidar de você, prometo que vou deixar você ganhar no vídeo-game, prometo que vou fingir que me assustei quando você vier todo doido gritando “BUUUUU!”, prometo que vou reparar tudo em você, todos detalhes, um por um.. Mas eu só preciso que prometa que também vai precisar de mim, promete?”
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Minha consciência é tranquila e meu coração é limpo. Por isso, prefiro ficar afastada de gente que passa a perna nos próprios sentimentos. Que trai, que distorce, que fofoca. Não te desejo coisas ruins, mas o mundo vai girar e vai te mostrar coisas que você não enxerga hoje. Tenho pena de quem vive um relacionamento mentindo, traindo e, principalmente, fingindo. Bom mesmo é ter sucesso e fazer contatos com as próprias pernas, sem precisar de estepe ou escada. Tem gente que tem lixo por dentro. Tem muito coração cheinho de rato e barata por aí. Desses, quero ficar longe.
domingo, 3 de junho de 2012
Eu tenho medo de acreditar em você, de te desejar, medo de acabar descobrindo que eu ainda tenho um coração e que ele ainda pode amar muito alguém. Não, eu digo a mim mesma, eu não vou me apaixonar e nem desejar saber tudo ao seu respeito, querer conhecer sua mãe e ser apresentada aos seus amigos. Você não sabe, mas quando eu chego em casa eu repasso cada palavra que você disse, cada gesto que você fez, cada beijo seu e me pergunto se vale mesmo a pena.
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